Geralmente são grupos enormes de 250, até 500 pessoas.
Se comunicam pela internet, marcando os ataques.
Seus alvos são grandes edificações abandonadas:
Galpões, pátios, fábricas.
Cada um com a sua marreta
e a sua muda de árvore .
A ação deve ser rápida.
Derrubam paredes e quebram o chão,
e assim que encontram a terra
plantam as mudas.
Quando dá certo,
depois de 4 ou 5 anos já estão passeando pelas sombras da mata.
Às vezes as mudas são arrancadas pelos donos do terreno
e o local é novamente cimentado.
Mas depois de alguns meses eles voltam.
São como as plantas - sua maior inspiração:
esperam em semente
escondendo-se na terra e
sub-repticiamente se espalham
pela polinização sem fio
da natureza
até germinarem, enraizarem, crescerem
e racharem as paredes
e levantarem o chão.
Com o tempo seus atos ficam mais ousados.
Já não são locais abandonados.
As marretas quebram ruas,
pátios de shoppings
e prédios de vidro azul.
A polícia prende alguns,
e seguranças armados matam outros tantos.
Mas o movimento dos "Marretas"
já tomou conta do globo.
Um globo que, pouco a pouco,
vai tornando a ser o que era.
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