segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Desembucha !

Visitei o site Manufatura, que traz poesias novas semanalmente.
Não é coincidência, eu conheci o autor desse site uns 3 anos atrás e o copiei.
Bom, a poesia dele, dessa semana, criou, através de uma metáfora estraha, uma sensação enorme em mim. Não sei explicar, tem coisa que "bate". Essa poesia dele bateu. Eu apanhei de uma coluna de luz, algo misturado com dragão e girassol - por fim, de uma flor.
Além de dizer isso, eu queira dizer que uma poesia, pra ser mesmo boínha mesmo, tem que ter um final.
É difícil fazer final.
É como se o texto desse uma volta sobre si mesmo, se desse conta de si, e nos oferecesse esse estalo, como uma flor, no fim. Acho que a gente não faz o final, afinal, deve ser ele que se faz por si. Olha, tem hora que a gente dá é uma puta de uma sorte mesmo! A poesia tem que ter um estalo final. Repare como a do Manufatura dessa semana tem.
Em homenagem ao Nola, autor do Manufatura, coloquei esta poesia aí em cima, escrita a tempos.
Poesia de flor também. Ou sobre algo estranho que acontece quando a palavra flor se desdobra em luz, cor e paciência.

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